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sábado, 3 de setembro de 2011

Resgate da Vida Estudantil


                   A escola tem papel de imensa relevância na vida de um indivíduo que começa sua trajetória educacional. Costuma-se dizer que “a escola é nossa segunda casa”, contudo, é no âmbito familiar que tambem se educa para formação de um ser social. Vários momentos são vivenciados na escola. Desde a 1º série Poliana Cruz conviveu com uma dificuldade: timidez. A aprendizagem na 1º série deu-se como uma visão de novos horizontes, pois, tudo se modifica quando o indivíduo passa de uma fase da vida para outra. Uma professora que nunca esquecera chamada Terezinha, uma ótima educadora a qual lecionou até a 4º série. Na 2º série houve momentos de pouco aprendizado, pois, costumava se sentar ao lado só de garotos para dialogar sobre o desenho a qual gostava de assistir: Dragon Ball Z.
                   Na 2º série, Religião e Ciências Sociais foram matérias que lhe agradavam, apesar de tirar notas baixas nas mesmas. Já as piores matérias foram: Matemática e Estudos Sociais.  Uma situação da 2º série que não lhe sai da memória foi o dia em que brigou com uma colega por nada, onde acabou correndo para casa que ficava atrás da escola. A 3º e a 4º série foram anos produtivos para ela que se preocupou mais em estudar, recebendo grandes e significativos estímulos da professora. Algo novo lhe envolveu na 5º série já que novos professores surgiram, novas matérias, mudanças de horários e novos alunos. A nova sala não lhe agradava muito, já que, não conhecia todos, só a minoria. Uma situação desagradável aconteceu quando com 10 anos de idade, teve quer ficar morando com a avó, pois, seus pais tinham uma farmácia e tiveram que fechar e foram morar em João Lisboa. Só conseguiu terminar a 5º série, pois, chorava bastante devido a ausência de sua família.
                   Foi onde seus pais resolveram transferi-la para João Lisboa numa escola num bairro mais próximo do povoado onde moravam. Ela cursou na Municipal Norte Sul a 6º, 7º e 8º série, onde, vivenciou novas experiências. Ia pra escola numa distância de seis quilômetros com uma turma que tambem estudava na mesma escola. Iam todos de bicicleta no horário de 12:00, num sol muito quente, para que pudessem chegar a tempo.Ela chegava cansada em casa devido a vários fatores os quais podem citar: Ir de bicicleta, a pé ou de carona, fatos que aconteciam quando a bicicleta quebrava. Quando chegava o inverno às coisas pioravam ainda mais por causa de um riacho que enchia e impedia todos de passarem para prosseguir viagem. Os pais dos estudantes resolveram falar com a Diretora da escola para que os que estudavam longe pudessem sair cedo, pois, havia lugares como pontes, o lixão da cidade e a ferrovia que eram perigosos de passar.
                    Durante os anos que se passou a aprendizagem só foi significativa na 6º série. Na 7º houve conturbações porque alunos, professores até a própria diretora discriminavam ela e seus amigos por morarem em um povoado distante. Na 6º série além de problemas com a discriminação, ainda houve uma menina que quis agredi-la porque ela havia passado direto.Na 7º tambem não houve algo construtivo. Chegava a pular muro da escola para não assistir aula. Chegou a não se interessar mais nas aulas, foi onde então ficou de recuperação pela primeira vez no fim do bimestre .Sua aprendizagem foi totalmente significativa ao passar para a 8º série onde, radicalmente mudou sua vida escolar.A aprendizagem tornou-se algo relevante em sua vida, gostava-se já de todos os professores e de todas as matérias.Aprendeu muito e construiu amizades verdadeiras.A sala era espaçosa, mas, a quantidade de alunos reduzidos para oito, o que facilitava o ensino.
                    No início de 2008, matriculou-se na mesma escola Jonas Ribeiro, onde estudou no começo do Ensino Fundamental, e pôde rever seus amigos de infância e professores. Nessa nova jornada no E. M. aprendeu bastante. As matérias que gostava era Português e Biologia e as piores eram Matemática, Geografia e Física. No 2º ano relaxou-se ao assistir as aulas no fundo da sala, desinteressou-se e resolveu se envolver mais nas amizades e conversas paralelas na sala de aula.Uma situação crítica lhe aconteceu quando na saída da escola, um homem esquisito de carro parou na frente do colégio querendo que ela entrasse no carro e fosse com ele. Uma situação perigosa onde ela não aceitou e ficou atemorizada com o acontecido. O 3º ano foi radical quando o colégio tornou-se Colégio Militar Tiradentes (CMT-Imperatriz), e modificou consideravelmente os padrões pedagógicos.
                    A responsabilidade de estudar mais surgiu para a aprovação no vestibular. Foi onde aprendeu coisas novas e as normas do colégio foram alteradas fazendo com que ela se adaptasse ao novo padrão imposto, assim, como todo o corpo de alunos da escola. Situações diversas aconteceram a ela como, os três primeiros dias de treinamento com oficiais da Polícia Militar de São Luís, que acontecera no meio do sol quente.De primeira visão achou o modo de tratamento com os alunos grotesco, ao ponto de pensar em sair da escola e frequentar outra. Outra situação, porém, hilária aconteceu a ela quando chegou atrasada, e um militar carrasco disse a todos os atrasados que eles fariam uma redação, que seria entregue até o fim da aula senão, todos ficariam na escola limpando banheiro (algo costumeiro que aplicava-se a alunos que chegavam atrasados).
                    Com o passar dos dias percebeu-se o interesse em ficar naquela escola. Os professores novos que entraram muito lhe agradava: Prof.(a)Izéa-Portugues, Divaldo-Geografia, Miranda-Matematica e Jucelino-Física, o qual possibilitou uma acrescentação no conhecimento.Os dias de estudo no Colégio Militar marcou sua vida que levou a ela um aprendizado diferenciado, oportunizando novas maneiras de ingressar no curso desejável.
                    Construir um futuro fundamentado na verdadeira educação é ter privilégios oferecidos pela própria, que faz acreditar que o retorno é de momentos felizes e prazerosos, apesar dos espinhos que podem surgir no caminho da educação. Porém, a vontade de contribuir com o saber, de tornar-se uma educadora com competência se faz com força e determinação. Precisa-se sempre aprimorar os conhecimentos obtidos na vida, para fazer da arte de educar um caminho brilhante.

Poliana Cruz Pinheiro

PRÁTICA NA DIMENSÃO POLÍTICO-SOCIAL

Um comentário:

  1. parabens por suas lembranças.
    que bom que voce conseguiu diminuir sua timidez.
    mesmo porque eu ainda não consegui vê-la tímida.
    otimos avanços para voce e otimas construções academicas.

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